Jogo Justo: um projeto que ajudará o Brasil a passar de nível!


Olá, leitores do Blog Route One! :D


Sou o Tio lá do fórum, mas não tenho sobrinhos de verdade e meu verdadeiro nome é Marcos Berto. Minha intenção não é desperdiçar o raro e precioso espaço cedido para mim nesta página com mais apresentações, então vamos logo ao que importa: o projeto Jogo Justo.


Encabeçado pelo administrador de empresas e apreciador de games Moacyr Alves Júnior, 37, o Jogo Justo pretende simplesmente diminuir os impostos estratosféricos que constituem medievais barricadas protecionistas sobre games no Brasil. As leis do nosso país taxam em cerca de 80% todo o tipo de produto eletrônico importado, ou seja, jogo que custa 50 dólares lá fora viria com, pelo menos, o dobro do preço para cá, já que devemos adicionar o lucro dos revendedores. Fazendo as contas, temos um jogo de 50 dólares sendo vendido aqui por 200 reais, o preço que você deveria pagar para comprar dois jogos de nível alto.

Empresas internacionais, como Nintendo, Sony, Microsoft, Blizzard Enterteniment, Square-Enix, Konami e EA Games, estão apoiando o projeto Jogo Justo, além das brasileiras, como Saga, UZ Games e Devir.


Ouvi falar que alguns gamers de Portugal e alguns países latinoamericanos estão desenvolvendo projetos inspirados no Jogo justo para tentar movimentar a área em seus países também.


Com o tempo, eu espero que a população aprenda o valor dos games, assim como estão aprendendo sobre os filmes, e comecem a comprar do original. A venda de DVDs de filme e CDs de música originais subiu nos últimos meses, surpresa explicada pelos especialistas como “os consumidores provam os produtos com o pirata e, se gostarem, compram o original por causa da melhor qualidade”.


E é aí que muitos podem argumentar: “Mas, Tio, eu posso comprar 20 jogos da barraquinha com 100 reais! Não quero pagar tudo isso em um só!”


Se você é daqueles que compra muitos jogos piratas só porque estão baratos e nunca joga nenhum até o final, não pode ser considerado um real jogador de videogames. As pessoas que gostam de um determinado jogo sempre o compram original pelo preço que for, como é o caso de The Sims 1, 2 e 3 e suas expansões, que venderam como munição extra numa invasão zumbi.

O consumidor brasileiro construiu uma imagem extremamente infantil em suas mentes que se limita ao lema utópico a seguir: “existe jogo grátis! ÊÊÊ”. Venho anunciar que estão sendo enganados. Vocês sempre têm que gastar seus dinheiros se quiserem se divertir jogando um videogame, mesmo que seja um RPG online. Explico agora:


Em determinado game, você precisa ter a Super Premium Account for Professional Gamers Only 2.0 para atingir algumas áreas onde se encontram monstros que dão sete vezes mais experiência e acessórios mais poderosos; no outro, você precisa comprar o famoso Cash para derrotar seu amigo que também comprou armas e roupas com o Cash dele. Os advergames, propaganda em forma de jogo de celular ou internet, são gratuitos, mas têm o objetivo de mostrar um novo produto para os possíveis consumidores, mesmo que não tenha nada a ver com games.


O que? Pensaram que as empresas que disponibilizam estes games em rede ganhavam dinheiro caçando monstros e coletando moedas que caem de dentro das tripas deles? Não, elas ganham dinheiro das pessoas que jogam e nada no mundo é mais natural que isso.


Jogo grátis não existe. Mas existirá Jogo Justo se cada um de nós fizer a nossa parte. Não estou falando sobre uma coisa “do demônio”, que induz nossos filhos angelicais a atirar no amiguinho de classe. Eu estou falando de arte, entretenimento, emprego. De videogames.


O que o Moacyr pede para nós, gamers, é que divulguemos seu projeto para o maior número de pessoas e só. Comentem com seus colegas na escola, para sua família na casa da avó aos domingos e para seus e-amigos!


O futuro dos videogames no Brasil está em nossas mãos agora, então apertem start!

2 comentários:

Joca disse...

Projeto audacioso. Apóio totalmente a causa, sendo eu um grande (cofcofcof) gamer. Já chega desses impostos absurdos...

Shad disse...

Acompanho o projeto e ele tem todo o meu apoio. Achei uma iniciativa maravilhosa, já estava na hora de uma mobilização...

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