Hum, engraçado termos lançado o blog. Porque é uma ideia antiga, mas que sempre dizíamos "bah, besteira". Mas o conceito que estaremos abordando chega a ser quase independente do fórum, né? Então achei muito válido. E meu primeiro post aqui será um pouco diferente do que pretendo trazer para vocês. Vou falar, assim como o Deco, um pouco da minha "profissão". Você já deve ter perdido um pouco da confiança ao ver as aspas. É que eu trabalho informalmente num jornal. Pois é, a princípio, isso é temporário. Mas no fim do ano eu decido se quero mesmo o Jornalismo - assim, conseguindo de vez o emprego - ou não, perdendo o emprego e a bolsa integral para a faculdade de Jornalismo da minha cidade, Varginha, aquela dos ET's.
O jornal impresso, em si, hoje é um tipo de mídia ultrapassada. A juventude já não liga para esse veículo de comunicação que um dia fez história no nosso país! Mas não vou entrar em detalhes, sei um pouco, e esse pouco não é o bastante para me dizer entendido do assunto.
Minha rotina de trabalho é meio complicada. Toda a redação entra às 8h30 da manhã, tem o horário de almoço às 11h e voltamos às 13h. Aí não tem bem hora para ir embora. Depende muito do que acontece na cidade. Ou do que não acontece.

Como eu disse, moro em Varginha-MG, cidade do interior. Não é todo dia que algo acontece por aqui. Mas não podemos liberar um jornal sem conteúdo. E aí?
Aí vem o estresse. Isso não acontece sempre, mas nas vezes em que eu tive duas páginas em branco às 16h, garanto que quase surtei.
Eu escolhi o jornalismo porque gosto de escrever. E, sendo jornalista, você vai escrever muito, tenha certeza disso. Um jornal também é feito sob uma dinâmica diferente de todo tipo de trabalho. Você não sabe o que te espera. Não sabe se, daqui há um mês, suas tarefas serão tão fáceis ou tão difíceis quanto hoje. É um trabalho ritmado ao passo da atualidade. O que você soube ontem já não é novo para o jornal de amanhã. Ou até mesmo para o jornal de ontem, dependendo da relevância da sua descoberta.
Você que está pensando em fazer jornalismo, não pode, por exemplo, odiar o Jornal Nacional. Ou sei lá, o Jornal da Band. O mundo jornalístico, por vezes um porre (concordo, há muitos porres âncoras de TV), para você é, nada mais, nada menos que sua fonte de atualização. O telejornalismo é mais digerido, pronto, rápido, você vê/ouve e pronto, a notícia entrou em você. Não é preciso ler, interpretar, nada disso. Só a sua atenção basta. Então, para um profissional assim, aquela notícia mais boba e que muitos nem se dão ao trabalho de perderem seu tempo com ela, para nós, é acervo. Acervo mental.
No jornal em que eu trabalho, infelizmente, há uma censura introduzida discretamente. Os donos têm uma opção religiosa que veta certos tipos de notícia, têm um partido político que também proíbe alguns pontos. É chato, mas não me tira tanto a liberdade. Mas tira, né?
Eu penso que ser jornalista é ter essa ansiedade em saber, uma curiosidade que nunca morre, a vontade de trazer a novidade na frente de todo mundo. É também ser justo com os dois lados da notícia, ter critério e nem sempre, ser um cidadão comum. Na matéria, você não pode reclamar que o fulano te fodeu. Tem que dar a notícia e só. Seja ele um deus ou um satanás.
Mesmo que eu decida seguir um outro caminho, sei que ter trabalhado num jornal foi uma experiência única. Tenho ótimos colegas de redação (eles parecem saber de tudo que existe no mundo, me sinto burro perto deles) e estou adorando fazer o que eu faço. Há, claro, uma certa desmotivação às vezes, mas logo passa quando eu paro pra pensar no que estou fazendo.
E sobre a questão do diploma, claro! Não desista só por causa disso. O diploma ainda é necessário, de 9 a cada 10 jornais ainda pedem ele. O outro ali é porque quer colocar família/amigo/velho na área dentro de seu ventre. Mas admito, não ganhar um diploma depois de quatro anos de estudo é complicado. Eu sei, eu sei.
Mas, só pra concluir, então! Aconselho qualquer um a ser jornalista se essa pessoa gosta de estar atualizada com o mundo à sua volta. Que goste de se comunicar, saber a opinião dos outros... De ter pra vida, uma filosofia de que saber mais é conteúdo a mais. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de saber das coisas... Hahahaha!
É isso. Nas minhas próximas postagens, pretendo escrever mais sobre o mundo atual, o que está rolando no Brasil, também não poderia deixar de falar de ler e escrever, que é minha paixão... Ah, eu não tenho muito uma linha de posts, não. Nos próximos dias vocês perceberão isso rs~
Bom sábado para todos!
Aí vem o estresse. Isso não acontece sempre, mas nas vezes em que eu tive duas páginas em branco às 16h, garanto que quase surtei.
Eu escolhi o jornalismo porque gosto de escrever. E, sendo jornalista, você vai escrever muito, tenha certeza disso. Um jornal também é feito sob uma dinâmica diferente de todo tipo de trabalho. Você não sabe o que te espera. Não sabe se, daqui há um mês, suas tarefas serão tão fáceis ou tão difíceis quanto hoje. É um trabalho ritmado ao passo da atualidade. O que você soube ontem já não é novo para o jornal de amanhã. Ou até mesmo para o jornal de ontem, dependendo da relevância da sua descoberta.
Você que está pensando em fazer jornalismo, não pode, por exemplo, odiar o Jornal Nacional. Ou sei lá, o Jornal da Band. O mundo jornalístico, por vezes um porre (concordo, há muitos porres âncoras de TV), para você é, nada mais, nada menos que sua fonte de atualização. O telejornalismo é mais digerido, pronto, rápido, você vê/ouve e pronto, a notícia entrou em você. Não é preciso ler, interpretar, nada disso. Só a sua atenção basta. Então, para um profissional assim, aquela notícia mais boba e que muitos nem se dão ao trabalho de perderem seu tempo com ela, para nós, é acervo. Acervo mental.
No jornal em que eu trabalho, infelizmente, há uma censura introduzida discretamente. Os donos têm uma opção religiosa que veta certos tipos de notícia, têm um partido político que também proíbe alguns pontos. É chato, mas não me tira tanto a liberdade. Mas tira, né?
Eu penso que ser jornalista é ter essa ansiedade em saber, uma curiosidade que nunca morre, a vontade de trazer a novidade na frente de todo mundo. É também ser justo com os dois lados da notícia, ter critério e nem sempre, ser um cidadão comum. Na matéria, você não pode reclamar que o fulano te fodeu. Tem que dar a notícia e só. Seja ele um deus ou um satanás.
Mesmo que eu decida seguir um outro caminho, sei que ter trabalhado num jornal foi uma experiência única. Tenho ótimos colegas de redação (eles parecem saber de tudo que existe no mundo, me sinto burro perto deles) e estou adorando fazer o que eu faço. Há, claro, uma certa desmotivação às vezes, mas logo passa quando eu paro pra pensar no que estou fazendo.
E sobre a questão do diploma, claro! Não desista só por causa disso. O diploma ainda é necessário, de 9 a cada 10 jornais ainda pedem ele. O outro ali é porque quer colocar família/amigo/velho na área dentro de seu ventre. Mas admito, não ganhar um diploma depois de quatro anos de estudo é complicado. Eu sei, eu sei.
Mas, só pra concluir, então! Aconselho qualquer um a ser jornalista se essa pessoa gosta de estar atualizada com o mundo à sua volta. Que goste de se comunicar, saber a opinião dos outros... De ter pra vida, uma filosofia de que saber mais é conteúdo a mais. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de saber das coisas... Hahahaha!
É isso. Nas minhas próximas postagens, pretendo escrever mais sobre o mundo atual, o que está rolando no Brasil, também não poderia deixar de falar de ler e escrever, que é minha paixão... Ah, eu não tenho muito uma linha de posts, não. Nos próximos dias vocês perceberão isso rs~
Bom sábado para todos!
6 comentários:
Esse artigo me serviu muito, apesar de ter só 14 anos e estar no 9º ano já estou pensando no que fazer e jornalismo foi uma delas junto de mais outras três profissões que não vou comentar, o que você disse era exatamente no que eu estava pensando do que era ser jornalista. Bem agora o jornalismo está saindo na frente na minha escolha, mas então gostei do artigo e acho que todos vão gostar! Valeu Lawl!
Nossa, quase uma bíblia asudhaushdausdhasd boa notícia, eu gosto bastante da profissão do jornalista. Acho muito digno ter pessoas que estão inteiradas assim no dia a dia do mundo. Me sinto, normalmente, muito noob perto de gente assim rç
bela notícia, dear :3 faça outros posts sobre suas outras possibilidade de futuras profissões :D
"faça outros posts sobre suas outras possibilidade de futuras profissões :D"
Bem se isso foi para mim elas são: cientista, que é meu sonho desde criança; trabalhar em empresas de jogos como nintendo, ea games, etc... E empresário.
Escrevi demais, mesmo.. E nem percebi.
Mas obrigado, pessoas~
Ótimo texto, Lawl. E por que uma das tags é dorgas? Não entendi a relação XD
Bom post, até deu vontade de querer ser jornalista. -n
Mas sério, deu uma puta vontade de escrever. E acho que também vou fazer um post sobre a minha 'profissão'...
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